Diante da atual ameaça nuclear, devido à guerra na Ucrânia e à crise no Oriente Médio, bem como à renovação dos arsenais e ao investimento em bombas nucleares táticas por países com capacidade atômica, o Nobel da Paz de 2024, entre 286 concorrentes, foi concedido à organização não governamental japonesa Nihon Hidankyo, movimento popular de sobreviventes das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.
A escolha dessa ONG se deu por seus esforços em alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demonstrar, por meio de testemunhos, que as armas nucleares nunca mais devem ser utilizadas.
O prêmio foi merecido! Reforça a importância do desarmamento nuclear, em um momento em que países com armas nucleares têm promovido a modernização de seus arsenais, comprometendo a segurança internacional. Vai, pois, contra aqueles que pregam que, graças às armas nucleares, o mundo se mantém em paz.
Segundo o comunicado, o trabalho incansável da Hidankyo, fundada em 1956, levou ao estabelecimento de uma norma internacional poderosa, estigmatizando o uso de armas atômicas como algo inaceitável.
