Os Houthis, que controlam parte do Iêmen e são apoiados pelo Irã, têm realizado ataques a navios nas rotas marítimas do Mar Vermelho como forma de demonstrar seu apoio ao Hamas e protestar contra a guerra na Faixa de Gaza.
Esses ataques estão forçando algumas companhias marítimas e petrolíferas a suspender o trânsito por uma das rotas comerciais marítimas mais importantes do mundo, prejudicando a economia global devido ao aumento do tempo e custo da rota alternativa contornando o continente africano. Além disso, esses ataques têm potencial para transformar o conflito entre Israel e o Hamas em um conflito regional mais amplo.
Uma notícia curiosa que chamou a atenção foi publicada em Londres: há risco de faltar chá no Reino Unido!
Segundo reprodução publicada no jornal O Estado de S. Paulo em 16/2/24, a ameaça de escassez de chá – produto básico para os britânicos – causou apreensão e levou as pessoas a correrem para os supermercados para estocar chá preto, um comportamento que foi comparado ao ocorrido com o papel higiênico durante a pandemia da Covid-19.
Como forma de prevenção à crise e para acalmar os consumidores, as duas empresas de chá mais conhecidas no Reino Unido (Yorkshire Tea e Tetley Tea) emitiram comunicados dizendo que haviam tomado medidas para mitigar qualquer interrupção no fornecimento de chá devido a problemas de transporte.
Na verdade, as empresas ajustaram seus pedidos levando em conta o aumento do tempo para o fornecimento do chá importado da Ásia e da Oceania. Para os britânicos, essa não era uma crise qualquer, já que eles consomem cerca de cem milhões de xícaras de chá por dia, segundo estimativas.