Diversos setores estratégicos do país, como a Defesa e as Universidades Federais, vêm enfrentando crises diretamente relacionadas à falta de sustentabilidade orçamentária — um problema estrutural que desencadeia inúmeras outras dificuldades.
A sustentabilidade orçamentária é condição essencial para qualquer gestão eficiente, pois assegura previsibilidade, planejamento, qualidade e racionalidade na alocação de recursos. Sem esses elementos, é inviável que as Forças Armadas cumpram sua missão de defesa nacional ou que as Universidades Públicas ofereçam ensino, pesquisa e extensão com excelência.
Em definição da Economia, a sustentabilidade orçamentária refere-se à capacidade de um governo ou instituição manter seus níveis de gasto e de compromisso financeiro ao longo do tempo, sem comprometer sua solvência ou gerar desequilíbrios fiscais. Isso requer equilíbrio entre receitas e despesas, responsabilidade na gestão fiscal e planejamento estratégico de longo prazo.
Construir um orçamento sustentável envolve, pois, controlar gastos, arrecadar com eficiência, combater desperdícios e direcionar investimentos para áreas que estimulem o crescimento econômico e o bem-estar social.
A ausência dessa sustentabilidade compromete a credibilidade das instituições e limita a capacidade de investimento futuro. Em contrapartida, quando bem estruturada, ela fortalece a estabilidade econômica, atrai a confiança de investidores e cria um ambiente propício ao desenvolvimento.
Assim, mais do que uma exigência contábil, a sustentabilidade orçamentária é um compromisso com o futuro. Ao assegurar o uso responsável dos recursos hoje, estamos construindo as bases de um amanhã mais sólido e próspero.