Muito já se comentou sobre a “solidão do Comando”: todo Comandante de navio vive um momento em que toda a sua tripulação espera que ele tome uma decisão, que este lhes diga que rumo tomar e com que prontidão de trabalho e de segurança, em meio a um mar com fortes ventos ou na iminência de um combate… E esta decisão, dentre outras, ele a toma sozinho!
Isto também ocorre com o Comandante de um “Teatro de Operações” ou com um técnico de seleção de futebol. Embora ouvindo as mais diversas opiniões, a estratégia a ser utilizada, em meio a tantas dúvidas, é uma decisão dele, solitária.
Portanto, tal prática se observa em qualquer alto nível de decisão. Mais, ainda, quando o decisor está diante de uma situação de crise, em que se está mergulhado em uma “nuvem de incertezas”.