Sem medo de encarar uma nova crise interna e apesar da fragilidade de sua saúde, o Papa Francisco denunciou que há uma “mentalidade machista” na Igreja Católica e pediu que mais cargos dentro da instituição sejam ocupados por freiras.
Em referência ao emprego de freiras como cozinheiras e faxineiras de sacerdotes, bispos e cardeais, o Papa explicitou que “a missão das irmãs é servir aos mais desfavorecidos e não ser empregadas de ninguém”.
Concretizando suas intenções, Francisco indicou duas mulheres para cargos de destaque dentro da hierarquia do Vaticano: Raffaella Petrini, para o Governo do Estado da Cidade do Vaticano, e Simona Brambilla, para o Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, responsável pelas ordens e congregações religiosas.
Apesar de tantas resistências internas, desde a eleição do Papa Francisco, em 2013, a proporção de mulheres em postos na Santa Sé e na administração do Vaticano aumentou de 19,2% para 23,4%.
A autobiografia do Papa Francisco foi recentemente lançada no Brasil, com o sugestivo título de Esperança.