Cunha Couto

Gestor de Crises

IA: de quem é a liderança?

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O lançamento do modelo de inteligência artificial chinesa DeepSeek provocou uma reviravolta no mercado financeiro global.

Ao apresentar mundialmente seu modelo R1 e compará-lo ao ChatGPT, a startup chinesa DeepSeek abalou os mercados financeiros, e o setor de inteligência artificial passou a questionar a liderança dos Estados Unidos.

Apesar de comparável ao ChatGPT, o R1 apresentou um custo operacional inferior aos modelos da OpenAI, Google e Meta, além de ter sido desenvolvido em código aberto. O impacto foi imediato e, segundo o noticiário, as ações da Nvidia caíram 17%, resultando na perda recorde de US$ 588 bilhões em valor de mercado. O índice Nasdaq recuou 3,1% devido ao temor de que os pesados investimentos das big techs norte-americanas estejam sendo colocados em xeque.

O impacto foi tão profundo que até outras empresas chinesas, como Alibaba e ByteDance, aceleraram suas atualizações de IA para não ficarem para trás.

Empresas que desenvolvem chips focados em inferência viram um aumento na demanda após a revelação da DeepSeek, o que pode indicar uma reorganização no setor, em vez de um colapso total da hegemonia norte-americana.

Curiosamente, a reação dos EUA nessa disputa parece vir de Alexandr Wang, filho de pais chineses, que cursou apenas um ano no MIT e cofundou, aos 19 anos, uma empresa de inteligência artificial. Hoje, ele é um dos bilionários mais jovens da lista da revista norte-americana Forbes. Agora, o empresário quer ajudar os EUA na briga contra a China pela liderança em IA.

Fato é que o caso DeepSeek marca um momento importante para a inteligência artificial global, pois a corrida pela supremacia da IA acaba de ganhar um novo competidor.

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