Em 19 de dezembro de 1984, há 40 anos, a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e o premiê chinês Zhao Ziyang assinaram um acordo pelo qual a Grã-Bretanha concordava em devolver Hong Kong à China em 1997. Em contrapartida, o país asiático deveria garantir a manutenção do sistema capitalista na província por 50 anos.
Efetivamente, em 1º de julho de 1997, em uma cerimônia na qual o então Príncipe Charles leu uma mensagem de despedida da rainha, Hong Kong regressou à soberania chinesa, após 156 anos de administração colonial britânica.
O território de Hong Kong compreendia a Ilha de Hong Kong e a Península de Kowloon, que foram cedidas à Grã-Bretanha em 1842 e 1860, respectivamente, e os Novos Territórios, que foram arrendados por 99 anos em 1898. A devolução da Ilha de Hong Kong e de Kowloon ao domínio chinês foi realizada à meia-noite de 30 de junho, coincidentemente com a expiração do contrato de arrendamento dos Novos Territórios.
Com uma população de cerca de 6,5 milhões de pessoas em 1997, Hong Kong representava 97% da população total de todos os Territórios Dependentes da Grã-Bretanha na época e, portanto, foi um dos últimos territórios coloniais significativos do Reino Unido.
Por essa razão, a transferência é frequentemente considerada como um marco do fim do Império Britânico.