Se imaginarmos um palácio governamental ou um prédio empresarial, metaforicamente localizaríamos o gabinete de crises em seu subsolo, apesar de seu acesso direto ao presidente.
Isto porque esse gabinete deve ter uma equipe e uma formalização burocrática mínima, mas eficiente e eficaz – e sobretudo discreta.
O nosso gabinete de crises na Presidência da República nasceu motivado pelo incêndio florestal em Roraima, em 1998, quando foi demorada a articulação de todas as instituições que poderiam contribuir para solucionar aquela crise.
Nascemos, portanto, motivados pela intensidade do fogo, mas com a humildade de quem respeita a força da natureza e a energia da sociedade.
A partir daí, muitas e diversificadas foram nossas articulações, conduzidas, como regra geral, sob o signo não do segredo, mas da discrição.