Cunha Couto

Gestor de Crises

Dia da Vitória

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Em 8 e 9 de maio, há celebrações da vitória sobre as forças nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Oficialmente, há 80 anos, os Aliados decidiram que o V-E Day deveria ser celebrado em 9 de maio (data oficial da rendição alemã), mas a imprensa europeia da época antecipou a notícia da vitória e popularizou o 8 de maio como o Dia da Vitória.

A Rússia, no entanto, manteve o acordo inicial dos Aliados e celebra o Dia da Grande Guerra Patriótica (combate decisivo contra a Alemanha Nazista) em 9 de maio.

Portanto, 8 de maio é o Dia da Vitória na Europa (V-E Day), devido ao documento da rendição incondicional das forças alemãs nazistas, assinado na cidade francesa de Reims, pelo general Alfred Jodl.

O cessar-fogo entraria em vigor no primeiro minuto do dia 8 de maio.

O general Jodl foi preso imediatamente após a assinatura do ato de rendição e, posteriormente, levado, em 16 de outubro de 1946, ao Julgamento de Nuremberg e condenado a ser enforcado por crimes de guerra. Alguns anos depois, em 1953, teve sua sentença postumamente revista e foi declarado inocente dos crimes que levaram à sua pena de morte. Em suma, o general Jodl foi executado como criminoso de guerra e, anos mais tarde, declarado inocente.

Os soviéticos solicitaram uma cerimônia em separado de rendição alemã, com o documento correspondente assinado em Berlim, no dia 9 de maio de 1945. Por conseguinte, a antiga URSS e a atual Rússia celebram, nessa data, a vitória.

Em 2025, o Kremlin informou que o cessar-fogo contra a Ucrânia, por “motivos humanitários”, ocorrerá entre 8 e 10 de maio, para coincidir com as comemorações da derrota da Alemanha Nazista para a União Soviética em 1945, com um grande desfile militar em Moscou, com a presença de mandatários estrangeiros, entre eles o líder chinês Xi Jinping, aliado da Rússia.

Enfim, são representações do momento histórico em que as tropas aliadas superaram as forças opressoras nazistas e fascistas, após seis anos de duração do maior conflito armado já conduzido, resultando em sérias consequências financeiras e materiais, além de mais de 70 milhões de perdas humanas, entre civis e combatentes.

Nosso respeito à memória e ao heroísmo dos que lutaram (inclusive brasileiros) e venceram, preservando os ideais de liberdade nos campos de batalha da Europa.

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