Cunha Couto

Gestor de Crises

Afinal, o que é gerenciamento de crise?

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Gerenciamento de crise é um termo que abarca duas atividades qualitativamente muito diferentes.

A primeira (e mais invisível) dessas atividades diz respeito a acompanhar, diuturnamente, uma série de temas com o potencial gerador de crises. 

Raras vezes a crise, em qualquer nível, se fará anunciar com muita antecedência, mas provavelmente emergirá de meia dúzia de áreas ligadas às atividades da instituição, que bem poderá intuir temas que devem merecer a sua atenção.

O segundo aspecto do gerenciamento de crise é mais conhecido: o de “sala de crises”, a ser ativada pela convocação dos representantes dos órgãos e setores envolvidos na crise que necessita ser gerida. 

Nesta visão, uma vez a crise identificada, cumpre estudá-la, acompanhá-la, articular entes envolvidos, montar os meios de comunicação específicos, preparar os documentos para assessorar os responsáveis pela tomada de decisão etc.

Portanto, vemos que, sob a designação de “gerenciamento de crises” temos atividades de qualidades bem diferenciadas.

A primeira é uma função de “radar”, ou seja, localizar e identificar algo que ainda está adiante, fora de nossa visão, para lá da linha do horizonte. Trata-se de um quase dom de ver o que ainda não está visível, de pressentir o problema com antecipação e, sobretudo, poder julgar o que, no horizonte político, pode vir a se transformar em fato grave.

Já para a segunda atividade, a de “sala de crise”, há que se contar com profissionais capazes de avaliar rapidamente situações e de reportá-las com precisão aos seus superiores, para a consequente tomada de decisão.

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