Cunha Couto

Gestor de Crises

A crise europeia com o corte de gás russo

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Aumentam os temores de uma crise de gás na Europa na medida em que a Rússia reduziu o fornecimento de seu principal gasoduto para um quinto da capacidade, ameaçando deixar o continente com falta de gás até mesmo antes do inverno.

Fato é que a Rússia entrega, desde 27/7, menos gás para a Europa, em mais uma escalada de uma crise entre Moscou e a União Europeia (UE), com este novo corte no fornecimento, sinalizado pela Gazprom, reduzindo a capacidade do gasoduto Nord Stream 1 – a principal rota de entrega de gás russo para a Europa.

Resta aos países da UE, como solução temporária, um plano de emergência para conter a demanda por gás, esperando que o consumo menor alivie o impacto.

Além de dificultar o aquecimento de seus cidadãos durante os meses de inverno, o corte de gás provavelmente afetará o crescimento econômico da Europa, com a elevação dos preços para os consumidores e a indústria, afetando especialmente a Alemanha nesse contexto.

Verdade que esse impasse energético afeta ambos os lados, pois mais de 60% das exportações de gás russo têm a Europa como destino.

Como sempre, uma crise tem custo e afeta todos os atores envolvidos e parece que, neste caso, as formas alternativas de energia, o que inclui a nuclear, é a oportunidade a ser explorada.

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