Cunha Couto

Gestor de Crises

Acordo comercial EUA-China

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China e Estados Unidos deram um passo importante para reduzir a tensão na disputa comercial que marcou os últimos anos.
Em encontro realizado na Coreia do Sul, Donald Trump e Xi Jinping anunciaram a diminuição das tarifas norte-americanas sobre produtos chineses para 47%, uma queda de cerca de dez pontos percentuais. Em contrapartida, Pequim comprometeu-se a suspender restrições à exportação de terras raras, retomar a compra de soja de agricultores americanos e adotar medidas contra o comércio ilegal de fentanil.
O acordo também prevê visitas de Estado mútuas em 2026, encerrando um ciclo de sobretaxas iniciado em 2018.
Mais do que uma trégua tarifária, o entendimento reflete o reconhecimento mútuo da interdependência entre as duas maiores economias do planeta.
A China, com sua impressionante capacidade de adaptação tecnológica e agilidade na aplicação prática das inovações, demonstra que seu poder não está apenas na escala produtiva, mas na velocidade com que transforma ideias em soluções. Plataformas como a DeepSeek são exemplos dessa maturidade digital, que supera até referências do Vale do Silício.
O Brasil — e o mundo — deveriam observar: a lição chinesa é usar o que se tem com inteligência, foco e pragmatismo.

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