A Batalha do Passo do Rosário, em 20/02/1827, foi a maior batalha campal ocorrida em território brasileiro. Na Argentina, é conhecida como Batalha de Ituzaingó.
A batalha ocorreu devido à revolta das Províncias Unidas do Rio da Prata contra o Império do Brasil.
O confronto durou onze horas!
O desfecho dessa batalha, com a retirada dos brasileiros do campo de combate, não significou o fim dos conflitos, o que suscita controvérsias.
A divergência quanto ao nome da batalha existe desde o início. Os argentinos a chamaram de Batalha de Ituzaingó por terem visto, em uma carta geográfica, um arroio com esse nome, próximo ao local onde combateram. Já os brasileiros, por enfrentarem o inimigo nas proximidades do Passo do Rosário, no rio Santa Maria, a denominaram assim desde o primeiro momento.
Um fato curioso sobre essa batalha é que os argentinos encontraram uma partitura e a levaram como troféu. Ao que tudo indica, Dom Pedro I teria mandado compor a Marcha da Vitória para celebrar o que seria um sucesso brasileiro.
Os argentinos rebatizaram essa melodia como Marcha de Ituzaingó e, desde então, executam a música em todas as cerimônias oficiais em que o presidente argentino está presente, sendo um dos atributos do próprio cargo, juntamente com o bastão de comando e a faixa presidencial, símbolos do poder presidencial na Argentina.
Segundo outra versão dessa história, a marcha é uma peça instrumental cuja autoria a tradição atribui a Dom Pedro I do Brasil. Ele a teria composto e entregue ao marquês de Barbacena, comandante de suas tropas na Guerra da Cisplatina, para que fosse executada em comemoração à primeira vitória obtida contra as forças aliadas argentinas e orientais.
A Marcha de Ituzaingó, seja ou não de autoria do imperador brasileiro, é uma bela peça musical e pode ser ouvida em:
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