Os dois países aderiram à OTAN após a invasão da Rússia à Ucrânia, em 2022, e ganharam destaque internacional ao intensificarem suas iniciativas de preparação para possíveis crises, incluindo a ameaça de guerra, em meio ao agravamento da segurança na Europa. O cenário tem se deteriorado devido à escalada do conflito no Leste Europeu, marcada pelo uso de mísseis norte-americanos por parte dos ucranianos contra alvos em território russo.
A Suécia começou a distribuir mais de cinco milhões de panfletos para seus cidadãos, enquanto a Finlândia lançou um site com orientações detalhadas.
O documento sueco é uma versão atualizada de um texto que Estocolmo publicou cinco vezes desde a Segunda Guerra Mundial. Em 32 páginas, são descritas, com ilustrações, as possíveis ameaças enfrentadas pelo país, como conflitos militares, desastres naturais, ataques cibernéticos e terroristas. As recomendações incluem estocar alimentos não perecíveis e armazenar água.
Paralelamente, a Finlândia, que possui uma extensa fronteira de 1.340 quilômetros com a Rússia, lançou um novo site com orientações para seus cidadãos sobre como se preparar para diferentes tipos de crises, desde conflitos armados até desastres naturais.
As medidas tomadas pelos governos da Suécia e da Finlândia refletem uma crescente preocupação com a segurança na região, particularmente em relação às tensões geopolíticas com a Rússia. Essa preocupação decorre da decisão de ambos os países nórdicos de abandonarem suas históricas políticas de neutralidade militar ao ingressarem na OTAN.
Entretanto, apesar de todas as apreensões, tanto a Suécia quanto a Finlândia continuam figurando nos rankings de países mais felizes do mundo.