Cunha Couto

Gestor de Crises

Em 2023, a crise da pandemia não atravessará o samba…

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Nascemos no país do Carnaval, e este ano ele chegou com força. O pré-Carnaval já nos mostrou isso.

E não era para menos, pois é o primeiro Carnaval depois de dois anos sem grande folia, tolhidos que fomos pela pandemia.

Há, em nós, a sensação de que havemos de bem aproveitar esses momentos de alegria, pois nossas vidas podem, de repente, mudar totalmente, como ocorreu em 2020.

Para os que atuam em gerenciamento de crises, esses são sinais de que estamos entrando na fase do pós-crise em relação à Covid-19, fase em que:

  • acompanhamos os processos de “cicatrização” da crise;
  • fazemos a saída do “estado de calamidade”;
  • vamos flexibilizando medidas restritivas;
  • vamos retomando a vida normal;
  • restauramos a confiança dos públicos estratégicos.

Dados concretos de que isto está acontecendo nos chegam da Confederação Nacional do Comércio (CNC). No Carnaval de 2021, a crise causada pela Covid-19 foi responsável por uma queda na receita dos negócios associados ao turismo de 43%, na comparação com 2020.

No ano passado, houve uma recuperação, mas os R$6,5 bilhões movimentados ficaram ainda muito aquém do registrado em 2020 (R$8,5 bi), quando a pandemia ainda não havia paralisado o Brasil.

A projeção é de que o Carnaval no Brasil, este ano, deverá movimentar R$8,2 bilhões, segundo dados da CNC.

A alta de 27% em relação a 2022 bem nos mostra a normalização de atividades afetadas pela pandemia.

Este Carnaval de 2023 não está isento, é claro, de riscos da Covid-19 à nossa saúde, mas, com precauções e com a vacinação em dia, é possível usufruirmos de toda a alegria que o Rei Momo nos oferece.

Bom Carnaval!

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