Cunha Couto

Gestor de Crises

Mulheres como Gestoras de Crises

CCBlog0072

Apesar de todas as dificuldades com seus direitos no Qatar, as mulheres, nesta Copa Mundial de Futebol, estão quebrando vários paradigmas, narrando jogos, fazendo parte dos programas de comentaristas e integrando o trio de arbitragem de Alemanha X Costa Rica.

Podemos ver os jogos de futebol como uma pirâmide de crises, pois os desrespeitos às regras vão ocorrendo, inicialmente de forma leve, mas, se esses não forem coibidos pela arbitragem, se tornam mais perigosos à segurança física e mental dos jogadores, obrigando às punições com cartões amarelos e até vermelhos.

Essa descrição se assemelha a situações com potencial de gerar crises para organizações ou mesmo pessoais, pois as crises vão se instalando, dando avisos e, se não há atuação preventiva, a gestão se faz necessária, o que é sempre mais difícil.

E lhes comento tudo isto para retornar ao título deste artigo.

De minha experiência, chefiando por 13 anos o gabinete de crises da Presidência da República, pude perceber que a atuação feminina no gerenciamento de crises era determinante para o sucesso na solução das crises que lidávamos.

Não por acaso, as mulheres eram 60% dos integrantes daquele gabinete de crises, pois são mais intuitivas, sabem ouvir sua sabedoria interior, dedicadas a buscarem conhecimento, a perceberem os sinais das crises que estão a acompanhar, a integrarem os conhecimentos e dados sobre as crises com visões multissetoriais e estratégicas.

Assim sendo, não me surpreendi com a constatação de a maioria dos inscritos para a primeira turma do curso Gestor de Crises ( https://gestordecrises.com.br ) ser mulheres.

Além das qualidades atávicas para exercer essa atividade, as mulheres investem mais em desenvolvimento pessoal.

Fica a recomendação: tenha mulheres como Gestoras de Crises em sua equipe, em sua organização.

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